Mantendo uma tendência que vem sendo recorrente em Manaus e no Amazonas ultimamente, quando as mulheres, literalmente, tomaram o poder, a professora Tanara Lauschner, do PCdoB, foi eleita reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) nesta segunda-feira, 14, após vencer o segundo turno da consulta acadêmica. Tanara concorreu pela chapa Mudança!, que obteve 52,86% dos votos, contra a chapa Por uma Ufam que Humaniza, Inclui e Transforma, encabeçada por Marco Antônio de Freitas Mendonça, o professor Marcão, que recebeu 47,14% dos votos. Com um discurso progressista e de inclusão, ela conquistou a maioria dos votantes, que optaram pelo nome dela.
Tanara vem fazer parte do panteão onde já estão a Dama de Ferro, Yara Amazônia Lins, no TCE; a presidente do TRE-AM, desembargadora Carla Reis, e a vice-presidente e corregedora, desembargadora Nélia Caminha e Leda Mara Nascimento Albuquerque tomou posse como procuradora-geral de Justiça (PGJ), dentre outras. A votação contou com a participação de docentes, técnicos e estudantes, encerrando o processo sucessório da maior instituição de ensino superior da região Norte. Tanara Lauschner, cuja chapa tem Geone Maia Corrêa como vice-reitor, responderá pela gestão da Ufam no quadriênio de 2025 a 2029. Se for seguida a tradição mantida pelos últimos três reitores da instituição, entretanto, a nova gestão da universidade pode se estender até 2033.
É que Hidembergue Frota (2001-2009), Márcia Perales (2009-2017) e Sylvio Puga (2017-2025) se reelegeram, cumprindo dois mandatos e ficando no cargo por oito anos. A votação foi on-line e a Ufam disponibilizou computadores para que professores, estudantes e servidores técnico-administrativos pudessem votar. O voto foi paritário, conferindo o mesmo peso para a escolha de professores, alunos e servidores.