Um pregador e cantor gospel que já se apresentou na festa de aniversário de Sean “Diddy” Combs está sendo acusado de manter uma congregação interia em Maryland “refém” até que eles doassem US$ 40 mil, de acordo com relatos tornados públicos na sexta-feira (28/3).
Marvin Sapp é mostrado em um vídeo de julho exigindo que os recepcionistas das Assembleias Pentecostais da Convenção Mundial, em Baltimore, “fechem as portas”. “Há mil de vocês. Eu disse para fecharem as portas. Recepcionistas, fechem as portas”, diz Sapp no vídeo agora viral. “A liderança comanda e eles entendem o custo envolvido”, diz ele no vídeo, postado pela FOX 26 Houston. “Estou desafiando cada um de vocês aqui a doar 40 dólares”, acrescentou.
Não está claro quanto Sapp arrecadou naquela noite, mas o vídeo mostra pessoas se apresentando com notas de US$ 100.Os críticos criticaram Sapp — que em 2019 se apresentou na festa de 50 anos do produtor musical Sean Combs, que se dizia fã dos seus hinos de louvor e que está preso sob acusações de tráfico sexual, associação criminosa e sequestro, entre outros delitos — por usar táticas de pressão pesadas para arrecadar dinheiro.
“Marvin Sapp está claramente ENGANANDO a sua congregação por 40 mil, e usando o nome de Deus para fazer isso”, escreveu um usuário no X.”Ele está pedindo que as portas sejam trancadas? Isso não é fé, isso é extorsão e um falso profeta… Alguém tinha uma conta a pagar, e não era para a igreja”, criticou outro.
Sapp respondeu às críticas em mensagem postada no Facebook, alegando que ele havia pedido aos recepcionistas que fechassem as portas para criar um ambiente seguro para a doação de dinheiro. “Alguns questionaram um momento específico em que instruí os recepcionistas, com bastante firmeza, a fechar as portas durante a oferta. “Isso foi mal interpretado como manter as pessoas como reféns. Essa nunca foi minha intenção. Quando dinheiro está sendo recebido em qualquer reunião de adoração, é um dos momentos mais vulneráveis e expostos para as equipes de finanças e segurança. O movimento durante essa troca sagrada pode ser uma distração e, às vezes, até mesmo arriscado. Minha diretriz não era sobre controle, era sobre criar um ambiente seguro, focado e reverente para aqueles que escolhem doar e para aqueles que lidam com os recursos”, escreveu ele.
*Com informações do Extra