Pesquisas de opinião irregulares tentam confundir o eleitor
Vale tudo nesse início de largada, para confundir o eleitor, com pesquisas de opinião fakes que visam mais os bolsos dos donos desses institutos ou portais, que veicular a informação correta, como manda o jornalismo sério. Ciente e de olho nisso, o Ministério Público Eleitoral (MPE) considerou mais 8 pesquisas eleitorais para prefeito de Manaus irregulares e sugere multa de R$ 53 mil. E vai acionar o Judiciário para coibir essa prática do “Já Ganhou!”.
Das 32 pesquisas registradas até a última segunda-feira, 10 delas foram consideradas falsas e não registradas, portanto, crimes eleitorais, aí incluídas entre as últimas 8, as pesquisas InnQuesti e Listenning, divulgadas em fevereiro e março respectivamente. Desse total, três das oito pesquisas aguardam há 13 dias decisão da 62ª Vara Eleitoral, que são da Pontual (AM-09483/2024); do Direto ao Ponto (AM-01614/2024) e Direto ao Ponto de novo, (AM-00707/2024).
Representações contra as mesmas
A representação contra a Pontual foi feita pelo Avante. Já as duas primeiras pesquisas Direto ao Ponto foram impugnadas pelo Avante e pelo Partido Liberal (PL). Bom lembrar que as duas pesquisas da pesquisa da Pontual e a primeira do Direto ao Ponto já estavam suspensas provisoriamente pela Justiça eleitoral por inconsistências nos resultados apresentados.
Multa de R$ 53 mil
Caso a decisão da Justiça Eleitoral siga as recomendações do MPE, o que tem acontecido, as empresas deverão pagar o valor da multa sugerida de R$ 53 mil a cada um dos autores das representações.