A Operação Rapina foi deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de reprimir crimes contrários à dignidade da criança e adolescente praticados por meio da internet com o compartilhamento de imagens pornográficas de abuso sexual de menores, bem como eventual produção e consequente crime de estupro de vulnerável.
Na ação, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Em que pese a similaridade das condutas, a operação se relaciona a três casos diferentes.
No primeiro, houve o cumprimento de dois mandados de busca e um de prisão preventiva, na Zona Leste de Manaus. Na ocasião, um homem foi preso suspeito de estuprar menores de idade. No local os agentes encontraram uma câmera de vigilância apontada para cama do investigado, usada possivelmente para filmar os abusos sexuais.
No segundo caso apurado, foi cumprido um mandando de busca e apreensão, onde foi encontrado mídias referentes ao crime em alusão, desta forma a pessoa portadora do material foi presa em flagrante, também na capital o estado.
Já no terceiro caso, foi dado cumprimento a um mandando de busca e apreensão, na cidade de Manacapuru.
O nome da operação, referente à ave de rapina, é uma alusão metafórica à conduta investigativa policial que precisa ser ágil e certeira para selecionar e capturar alvos dessa natureza.
Os crimes em apuração estão previstos no Estatuto da Criança e Adolescente e Código Penal, cujas penas máximas somadas ultrapassam 30 anos de prisão.
Foto: Divulgação/PF-AM)