Missão de restabelecer a ordem e a paz
Yara Lins dos Santos, se transformou numa referência a luta de defesa dos direitos da mulher, do cidadão e do interesse comum e profunda conhecedora dos meandros da vida política do Amazonas, de seus problemas e desafios, ao ser eleita pela segunda vez consecutiva para ocupar a presidência do Tribunal de Contas do Estado, quando partiu para a ofensiva contra outro conselheiro objeto de muita cobiça, especulação e recente. A escolha não poderia ser mais acertada, coerente e procedente à vista do currículo pessoal e da imensa folha de serviços prestados pela Dama de Ferro aos interesses do Estado e da cidadania no Amazonas. Yara representa a materialização do interesse coletivo e sua presença na presidência da casa irá efetivamente refletir essa prerrogativa e legado cívico voltado para a cidadania na construção de uma ordem social cada vez mais justa, humana e feliz. E essa preciosa contribuição estará presente no coração e mente da nova presidente do TCE em sua atividade
Crise com denúncias levadas pelo desespero da conselheira eleita às barras policiais.
Chulo e constrangedor o comportamento do um conselheiro Ari Moutinho contra a presidente Yara Lins dos Santos.
À parte da pomposa posse cívica com a presença das mais ilustres autoridades do Estado e da capital, uma polêmica e com sequelas graves para o já precário clima de segurança que desassossega a corte. Mês passado a conselheira eleita presidente quebrou todos os paradigmas de linguagem, hierarquia, respeito e dignidade que o poder judiciário representa e faz questão de acalentar, denunciando o conselheiro Ari Moutinho por assédio moral, físico e outros tantos na DGP. O impacto em todo o sistema se deu paralelo ao estado beligerante que vive o TCE antes do início do escândalo. Ameaças de revelar processos policiais, chantagens e outras palavras chulas, constrangedoras, desrespeitosas. Uma tristeza!
Corte de beligerância geral
O mais grave, é detectar o clima de animosidade, parcialidade, politicagem e subterfúgios denunciados nas sessões da corte. Amigos, colegas, companheiros até na indicação política estão se desmoralizando entre si e a casa. Mesmo assim, isso jamais deve significar conivência ou sucumbência em relação à imoralidade generalizada. O ex-presidente Érico Desterro teve que atravessar o inferno para não deixar a barca afundar.
Cultura do umbigo
Durante anos acumularam-se a cada dia as picuinhas de provocações e falta de cordialidade na corte, incluindo rusgas e disputas internas de poder e prestígio. No último imbróglio entre dois conselheiros o caso foi parar na Delegacia Geral de Polícia. Enfraquecido com a Constituição de 88, essa instituição tem sido um porto de desembarque das agruras jurídicas do cidadão comum. Seu questionamento público desassossega sobretudo os mais poderosos da administração pública. Para se ter uma ideia, governador, prefeitos e administradores padecem do comportamento do STF baré, como é tratada e conhecida a corte.