Uma mulher identificada como Carolina Moraes Negrão foi presa suspeita de participação na morte do delegado de Polícia Civil, Aldeney Goes, durante assalto dentro de uma farmácia de Belém, no Pará. A polícia do Pará prendeu uma mulher que arquitetou roubo que resultou em morte de delegado Aldeney Goes.
O titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), estava no estado passando férias com a família. A polícia do Pará prendeu uma mulher que arquitetou roubo que resultou em morte de delegado Aldeney Goes.
Segundo a Polícia Civil do Pará, Carolina coordenava crimes na grande Belém. Ela fornecia armas, abrigo e materiais para a execução da ação delituosa.
Logo depois do crime ela fugiu para Santa Catarina, onde foi presa neste sábado (18).
Outras prisões
Um dos suspeitos de participar do assassinato do delegado da Polícia Civil do Amazonas, Aldeney Goes, identificado por Deyvide José Santos Batista, o “Jereba”, contou em um vídeo detalhes de como o crime ocorreu. No vídeo, ele confessa que atirou no delegado porque ele teria reagido ao assalto.
“Eu atirei porque ele reagiu. Só vimos ele lá na hora, na farmácia, ai descemos para abordar ele”, disse.
O segundo suspeito na morte do delegado do Amazonas, Aldeney Goes, foi preso no dia 4 de novembro, em Barra do Corda, no Maranhão. Trata-se de Mikael Gustavo Moraes de Souza, que estava foragido e vinha recebendo ajuda de outras pessoas para se esconder.
Conforme a polícia, Mikael foi preso em um posto de combustíveis na BR-226 prestes a sair do município. Após ser detido ele foi encaminhado a Unidade Prisional de Barra do Corda e ficará a disposição da Justiça.
Casal ajudou na fuga
O casal Célio Barbosa Carvalho, o “Espoca”, e Kelri Neves Machado, foram presos na quarta-feira (02), em uma ação conjunta entre a Polícia Civil do Pará, Amazonas e Tocantins. Eles são suspeitos de darem apoio e esconderem o foragido Mikael Gustavo Moraes de Souza, suspeito de participar do latrocínio do delegado Aldeney Goes.
De acordo com a PC-AM, a prisão do casal ocorreu no município de Araguaína, em Tocantins, durante diligências policiais em busca de Mikael. Na ocasião, os policiais constataram que Célio e Kelri estavam dando apoio ao foragido, pois encontraram na casa deles vários indícios tais como comprovante de compra de vestimentas recentes e uma trouxa com algumas roupas masculinas, inclusive com etiquetas.
Outras evidências apontaram que Mikael estava no local, mas já havia fugido antes da chegada da polícia.
Em razão disso, os suspeitos foram conduzidos até a 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado em Araguaína, para os procedimentos cabíveis. As diligências prosseguem no sentido de efetuar a prisão do foragido.