A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) emitiu um alerta grave na terça-feira (30) após confirmar o primeiro óbito humano por esporotricose no estado. A doença, de origem fúngica, atinge um patamar preocupante, somando 1.469 casos confirmados em pessoas entre janeiro e setembro de 2025.
A capital, concentra esmagadoramente o maior número de ocorrências, com 1.373 casos registrados. No entanto, a esporotricose já se espalha por outros municípios do Amazonas, com registros em Presidente Figueiredo, Barcelos, Iranduba, Maués, Manacapuru e Itacoatiara. A FVS-RCP mantém ainda 225 casos em investigação, o que indica que o número de infectados pode aumentar.
A esporotricose é causada por fungos que vivem no solo, em vegetais e em matéria orgânica em decomposição. A transmissão para humanos ocorre principalmente por meio de contato com ferimentos contaminados ou, de forma mais comum, por arranhaduras e mordidas de animais infectados, especialmente gatos.
A situação em animais é igualmente alarmante. No mesmo período (janeiro a setembro de 2025), a FVS-RCP confirmou 3.559 casos em animais, resultando em 1.660 mortes ou eutanásias. O alto índice de infecção felina reforça a importância da atenção e cuidado com os animais domésticos e de rua.
A FVS-RCP alerta a população para a importância crucial do diagnóstico precoce. A Fundação reforça que qualquer pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente ao identificar o menor sinal da doença, que geralmente se manifesta com lesões na pele.
Para mais detalhes sobre sintomas, tratamento e medidas preventivas, confira o informe completo disponível no site oficial da FVS-RCP. A colaboração da população é essencial para conter o avanço desta micose no estado.