Professor de Jiu-Jitsu dopava e estuprava alunos de Manaus em viagens; ele foi preso
O professor de jiu-jitsu Alcenor Alves Soeiro, 56, foi preso por suspeita de abusar sexualmente de seus alunos com idade entre 9 e 14 anos em Manaus. A prisão do suspeito ocorreu no último sábado (23), em Balneário Camboriú, cidade de Santa Catarina.
Conforme a delegada Débora Pontes, adjunta da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), ao menos sete vítimas foram identificadas, mas apenas quatro já foram ouvidas até o momento. Entre as vítimas está um atleta renomado de jiu-jitsu em Manaus.
“Esse homem se aproveitava da confiança desses alunos e seus familiares para cometer esses crimes. Essas vítimas tinham seus sonhos explorados por ele, uma vez que eles sonhavam em se tornarem atletas de alto nível”, disse.
A delegada disse ainda, que o professor oferecia aos alunos presentes como roupas e equipamentos de jiu-jitsu, passagens aéreas, inscrições em campeonato e vídeo game para ganhar a confiança deles.
“Os abusos eram praticados durante as viagens para disputa de campeonatos e na casa do investigado, onde o autor dopava as vítimas para consumar os delitos”, afirmou a autoridade.
Segundo a delegada, o professor participava de um evento esportivo onde atuava como treinador de crianças e adolescentes em competição e, pretendia fugir para Dubai, mas acabou sendo preso.
Alcenor foi preso e vai responder pelos crimes. Ele deve ficar à disposição da Justiça.
Entidades se manifestam
Por meio de nota, a Apefam pediu a suspensão do mestre de Jiu-jítsu das atividades. “Em relação ao caso que envolve um professor de Jiu-Jitsu, solicitamos a Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Profissional (Fajjpro), a Federação Amazonense de Jiu Jitsu (Fajjeamazonas) e a Federação de Jiu-Jitsu do Amazonas (Fjjam) suspender esse indivíduo, se posicionar, que inclusive é obrigatório como entidade, não apenas uma nota de repúdio”.
A Federação Amazonense de Jiu-jítsu Profissional (Fajjpro) também repudiou os crimes supostamente cometidos por Soeiro e ressaltou que acredida na investigação das autoridades competentes. “Confiamos nas autoridades competentes para que realizem uma investigação rigorosa e imparcial, assegurando que todos os fatos sejam plenamente esclarecidos”.
A White House Jiu-Jitsu School, situada na rua Belo Horizonte, bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, lugar em que Alcenor atuava como diretor técnico de alto redimento, também emitiu um posicionamento nas redes sociais. “Lamentamos profundamente o ocorrido, estamos aguardando o desenrolar da justiça para que caso seja confirmado as denúncias, o responsável que praticou os crimes seja punido no rigor da lei”.
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