O Brasil inicia na quinta-feira, dia 24, contra a Sérvia, a busca pela sua sexta taça da Copa do Mundo. Dentre as várias expectativas para o torneio, uma delas consiste em saber, no caso de título da equipe do técnico Tite, quem seria o responsável por erguer a taça. Com a responsabilidade dividida entre Thiago Silva, Casemiro, Daniel Alves e Marquinhos durante as Eliminatórias, o mistério segue vivo para o Qatar. Enquanto Tite não define isso nem vence o hexa, relembre quais foram os responsáveis por levantar o troféu nas outras conquistas da Seleção.
1958 – Bellini”
Todo mundo tem capitães lendários que levantaram o troféu da #FIFAWorldCup, mas só o Brasil teve CINCO capitães no lugar mais alto do pódio🏆
🇧🇷 ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
— Copa do Mundo FIFA 🏆 (@fifaworldcup_pt) November 16, 2022
Zagueiro e líder do grande time do Vasco nos anos 50, Bellini foi o capitão nos seis jogos da campanha da Copa da Suécia, em 1958. Na celebração, ainda se tornou famoso o ato de levantar o troféu – na ocasião, seguindo apenas uma orientação dos fotógrafos para que a peça fosse mais bem vista. Virou história.
1962 – Mauro Ramos de Oliveira
Também zagueiro de um time vitorioso, mas do Santos de Pelé, Mauro Ramos de Oliveira capitaneou o grupo da Seleção durante a Copa de 1962, no Chile. Usou a faixa nas seis partidas e, ao final do torneio, teve a honra de ser o primeiro a tocar o troféu.
1970 – Carlos Alberto Torres
O título da talvez melhor Seleção da história foi tão marcante que determinou ao capitão aquele conquista o apelido de “Capita” – abreviação carinhosa da função. Carlos Alberto Torres, então lateral-direito do Santos, vestiu a faixa durante os seis jogos e ainda selou o torneio com um dos gols mais bonitos da história dos Mundiais, finalizando coletivamente na final contra a Itália.
1994 – Dunga
O Tetra encerrou o maior jejum do Brasil nas Copas do Mundo e teve uma particularidade no caso dos capitães: pela primeira vez, dois atletas acumularam a função. O volante Dunga, do Stuttgart, assumiu a faixa nas oitavas de final, contra os Estados Unidos, e ficou marcado como o líder daquela conquista até a decisão. Na fase de grupos, porém, o dono era o meia Raí, que só perdeu a condição quando virou reserva da equipe do técnico Carlos Alberto Parreira.
Encerrada a era Dunga, o Brasil viu nascer um novo líder na figura do lateral-direito Cafu. Único aquele elenco que havia jogado na conquista do Tetra, o jogador capitaneou a ‘Família Felipão’ nas sete vitórias que levou à conquista da primeira edição disputada na Ásia, entre Coreia do Sul e Japão.