Em 2006, uma história ganhou a mídia internacional, ao noticiar uma carcaça de sereia foi encontrada na Praia da Lua, em Manaus. Quem achou o corpo da sereia foi o vendedor ambulante José Augusto de Azevedo. Logo, o caso chamou a atenção dos amazonenses e a sereia da Praia da Lua ficou conhecida nas redes sociais.
A foto que corria, mostrava um ser pálido, uma espécie de peixe humanóide. A sereia possuía um rosto assustador com presas afiadas e barbatanas no lugar dos cabelos. Pressionado pelas autoridades, o ambulante mudou a versão e disse que tudo não passava de uma invenção do produtor audiovisual Anderson Mendes, que se inspirou na rádio novela “Guerra dos Mundos” para ver a recepção dos manauara.
Mas agora a história se repete, dando a entender que tanto o ambulante quanto o produtor visual foram pagos ou ameaçados para mudar sua versão. Jhones Mota, 37, que estava na praia no último final de semana de julho, disse que presenciou algo que o marcou para sempre.
Ele guardou a história até agora por medo do patrão, já que retirava à noite areia clandestina de lá. “No dito final de semana, eu tinha levado comigo na balsa uma mina que conheci. Chegando lá, fomos tomar banho e começamos a transar. Ela mergulhou e começou a me chupar, mas com uma intensidade tão grande que meu pênis começou a doer. Foi aí que eu peguei nos cabelos dela para puxar a cabeça dela e senti algo gosmento na cabeça dela e senti uma protuberância no meio da cabeça dela, como uma aba. Segurei com força e puxei; já estava escurecendo mas ainda havia luz, quando eu vi o rosto dela. Era como um peixe, com os dentes afiados. No desespero peguei um canivete que esta no bolso da minha calça bem perto e furei a cabeça dela. Ela deu uma rabada em mim como se fosse um grande rabo de pirarucu e mergulhou nas águas”, contou ele.
Em seguida, ele disse que saiu para a praia com o pênis sangrando e foi até o empurrador pegar curativos. Quando seu patrão voltou com mais três trabalhadores, ele contou o ocorrido”
“Não se ele acreditou ou não, mas me proibiu de falar sobre o assunto com qualquer pessoa até que terminássemos todo o serviço, que acabou este fim de semana. Procurei o Maskate porque sei que outros portais iriam rir da minha história”.
O repórter do Maskate foi até a Praia da Lua no último sábado e muitos frequentadores de final de semana e pequenos comerciantes, disseram que já ouviram relatos de pessoas que estavam tomando banho e sentiram algo passar pelas suas pernas, como se fossem mãos os tocando.
Iara
Também conhecida como ‘Mãe d’água’ ou ‘Yara’, do indígena Iuara, significa “aquela que mora nas águas”. É uma sereia (metade mulher, metade peixe) de beleza encantadora, cabelos longos, pretos e olhos castanhos, que vive nas águas amazônicas. Muitas vezes, a figura de Iara é confundida com o orixá africano Iemanjá, a rainha do mar.
Segundo a lenda, Iara era uma corajosa guerreira dona de uma beleza invejável. Por esse motivo, os irmãos que sentiam inveja dela resolvem matá-la. Eles não conseguem e Iara acaba os matando. Com medo da punição, a jovem se lança no rio e os peixes a salvam, transformando-a em uma sereia.
Depois disso, Iara passou a viver nas águas dos rios da Amazônia atraindo homens para si com seu canto. Os que são seduzidos por ela acabam mortos afogados no fundo das águas dos rios, e os que não se deixam seduzir, ficavam loucos e precisam de ajuda para se livrar da loucura.