Meu nome é Romildo Oliveira, moro no bairro de Petrópolis e sou funcionário de uma empresa no PIM. O caso que passo a relatar é verídico e aconteceu com minha irmã, Marlídice.
Certa noite, um casal vizinho da minha irmã envolveu-se numa situação de urgência, que os fez saírem de casa às pressas. Mas antes, ligaram para a Marlídice que, normalmente os apoiava para cuidar de Ricardo, o filho de seis anos. Só que, dessa vez, ela não podia ir. Para não os deixarem na mão, ela recomendou minha outra irmã, a Sônia, dois anos mais nova (20 e 22 anos as duas).
Assim que Sônia chegou, às 21hs na porta da casa, o casal saiu. Mas Sônia não sabia por onde começar, pois a Marlídice não lhe disse nada sobre como era a casa e nem sobre a criança que teria para cuidar. E ainda disse para Sônia, que só atenderia o celular depois das 22hs.Depois de alguns momentos confusa, Sônia foi para um dos quartos, onde encontrou Ricardo assistindo TV.
Eles se apresentaram e o garoto disse que estava pronto para dormir. Com a ajuda dela, em alguns minutos ele adormeceu e, então, ela foi para sala ver televisão. Nisso, Sônia ouviu uns barulhos na cozinha! E lá, estava outro menino, querendo um copo de água. Ela deu o que ele pedia e depois quis levá-lo ao quarto para dormir. Mas o pequeno resolveu correr para brincar de se esconder. Sônia o procurou por muito tempo, sem o encontrar – só ouvia seus risos e os seus passos.
Enquanto procurava, ela recebeu uma ligação da irmã, perguntando como estava tudo. Sônia disse: “Fora o fato de que uma das crianças está brincando de se esconder e de eu não conseguir encontrá-lo, está tudo bem!”Laura fez um silêncio e depois respondeu: “Nessa casa só tem uma criança. Ninguém falou em atender duas crianças. O preço seria outro!
“Sônia, imediatamente, foi acordar Ricardo que dormia, para perguntar sobre o “outro menino”, mas ele lhe disse que estava sozinho, não havia “outro menino”. Quando a Marlídice chegou, para apoiar a Sônia, começaram a procurar o outro menino por todos os cantos. Mas quando Sônia entrou no quarto do casal, um retrato no canto de uma cômoda lhe chamou a atenção. Era a foto do menino que estava na cozinha.
Ela mostrou à Marlídice e juntas foram de novo falar com Ricardo, para perguntar sobre o “outro menino”, da foto. Ele respondeu: “Esse é o meu irmãozinho, que mamãe disse que “foi para o céu” antes de eu nascer! “E na cozinha, sobre a mesa, ainda estava o copo com água onde, nele, haviam marcas de dedos de criança.
As duas garotas se calaram e, diante do que viram e ouviram, ficaram sentadas juntas e apavoradas na sala, esperando aflitas o casal retornar. Elas duas nunca mais voltaram para trabalhar naquela casa, assim como outras “babás” fizeram, depois delas!











