Nem a russa Berióza, nem a Nim indiana, nem o Bambu chinês, nem o Baobá africano, muito menos a Araucária do Sul, ou o Juazeiro, do Nordeste brasileiro. A árvore escolhida como símbolo do BRICs 2025, foi a amazonense da gema, Sumaúma.
O BRICs é formado pela Rússia, Índia, China, Africa do Sul e Brasil e a próxima reunião do grupo de países emergentes será aqui, no Brasil, em Brasília. Até o pau-brasil, símbolo do nosso país, foi preterido e a gigante amazonense foi a escolhida. O anúncio foi feito na sexta-feira pelo governo Federal.
Guardiã da Floresta
O principal símbolo escolhido foi a samaúma, árvore típica da Amazônia. A espécie carrega apelidos como “Guardiã das Florestas” e “Mãe das Árvores” por sua grandeza. A espécie “traduz o objetivo do grupo” e “simboliza a cooperação e o desenvolvimento compartilhado”, segundo a secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Já as cores oficiais são baseadas nas bandeiras dos países-membros do bloco.
A cúpula acontecerá em Brasília no próximo ano e marca o retorno ao Brasil após 15 anos, quando recebeu o evento pela primeira vez. A presidência dos Brics é rotativa entre os membros, sendo assumida pelo Brasil a partir do dia 1º de janeiro. O grupo foi criado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia, China — a África do Sul virou membro em 2011.
A cúpula de 2024 foi realizada na Rússia e encerrou com a aprovação do convite de 13 novos integrantes ao bloco de cooperação mútua, entre eles Turquia, Cuba, Uganda e Vietnã. Na cúpula do ano passado, a Argentina recebeu um convite, mas o governo de Javier Milei abandonou o processo quando chegou à Casa Rosada. Situação parecida com a da Arábia Saudita, que tem cozinhado em banho-maria o processo de adesão ao bloco.