Memorável as celebrações do centenário Jornal do Commercio na homenagem da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, pela passagem dos seus 120 anos. O JC, como é conhecido, foi o primeiro jornal em Manaus a aposentar as máquinas de datilografia e instalar computadores na Redação.
Sócrates foi e levou muita gente às lágrimas
O ponto maior foi o discurso do CEO do Grupo JC, Sócrates Bonfim diante da mãe dele, Selma Bonfim; o presidente da TV Encontro das Águas, Osvaldo Lopes; o general de brigada Washington Rocha, representando o CMA; o secretário-adjunto do Governo do Estado, Jhemissom Marinho, representando o governador Wilson Lima; Antônio Silva, da Fieam, além de políticos, amigos e colaboradores do jornal. Com o sentimento carregado de emoção o CEO todas as vezes que falava no nome de seu pai as lágrimas vinham junto seguidas de aplausos.
Último Romântico do Jornalismo
Em seu discurso emocionado, Sócrates Bonfim traçou um pequeno histórico do JC, desde quando Manaus tinha somente 50 mil habitantes; as lutas em prol da democracia, a passagem pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, até ser adquirido por seu pai, Guilherme Aluízio, em 1984.
Com as palavras embargadas pela emoção, Sócrates lembrou o sonho do pai ser realizado no jornal, a quem chamou de “o Último Romântico do Jornalismo”, e prometeu continuar a luta de Guilherme Aluízio para o jornalismo impresso não morrer e resistir ao avanço da internet e da modernidade.
Conterrâneo do Purus mandou bem
O deputado Adjuto Afonso foi o propositor da homenagem ao JC, que comemorou aniversário em janeiro. Adjuto, assim como o saudoso Guilherme Aluízio nasceram em Lábrea e Beruri, na calha do Rio Purus.
Sócrates recebeu placa alusiva ao evento além de 17 colaboradores do jornal, que também foram homenageados.