Já há algum tempo, alertamos sobre os riscos de politizar e transformar a atividade restrita de uma “ordem”, para a indicação de três representantes em uma lista a ser encaminhada ao Executivo, para a escolha do novo desembargador que vai ocupar a vaga do, também advogado, e dos bons, Domingos Challub Pereira.
Mas não se trata de um jogo de “cartas marcadas”, nem a mesa do Bar do Armando ou do Caldeira, onde muitas decisões jurídicas foram deferidas entre umas e outras talagadas de Brahma ou Antarctica.

(Des)embargador
O renomado TJA já deveria ter intervido no “processo eleitoral” dos doutores da OAB rapidamente, e providenciar que a campanha pela escolha do Quinto ficasse restrita à “Ordem” e seus participantes e proibisse a campanha aberta em blogs, portais e emissoras para parar de enfeitar o imaginário dos postulantes, que se esqueceram o cuidado elementar da civilidade.
Campanha com resquícios de política não é legal. É imoral. Não tem controle de moralidade e banaliza uma atividade que necessita de respeito no exercício da profissão, como qualquer uma outra.

Advogados presos
Pra completar a prisão de 4 doutores acusados de ligação com facções terroristas, na última quinta-feira, serviu para alimentar o imaginário da sociedade em relação a OAB. E a pergunta que não quer calar: “Quem vai defender os advogados presos? O que é pra ser uma escolha democrática e festiva está se transformando num processo judicial.
Mas o recurso de um ex-secretário do governo do Estado, tido como carta marcada, para a escolha do governador, ganha proporções incontroláveis. Antes não tinha, agora tem.

Desculpas e risco
Há um aumento surpreendente de pessoas internadas nos PSAs da cidade por causa de infecções por comidas contaminadas. Por azar de quem consome alimentos contaminados, muita coisa de grave está acontecendo. A não ser a oferta do atendente em aumentar o volume de mostarda ou ketchup no PF do infeliz.
Não custa maiores estragos fazer um controle de qualidade nas primeiras horas da preparação dos pratos e bem poderiam providenciar um controle de qualidade na hora de servir para a segurança dos consumidores.

Chef com estrela
O delegado Paulo Sampaio, que descobriu sua vocação para a culinária internacional, apesar de ser um dos primeiros colocados na requisição de petit comitê, disse que vai cobrar da Prefeitura maior participação na fiscalização dos restaurantes de luxo e do lixo.
A falta de fiscalização se estende por toda a cidade de Manaus e interior do estado, a situação é grave e depois não tem hospital, nem remédios para atender uma gripe, faça ideia uma epidemia?

Menos acidentes
Uma boa notícia que os acidentes de trânsito diminuíram em Manaus, mesmo que ninguém veja, mas não foi fruto de nenhum trabalho de conscientização, uma vez que é só ir de manhã, por volta das 7h30m no entroncamento do Coroado com o Aleixo, descendo a Ifigênio Sales e Avenida das Torres, que dá gosto ver os engarrafamentos e o cada um por si.
Um estado como o Amazonas, que tem mais de um milhão de veículos – a maior parte em Manaus – apenas 17 mil ruas, é um trabalho para o Mandrake resolver.
Ninguém Merece
*As chuvas que não respeitaram o verão de setembro e outubro, estão castigando Manaus todos os dias, o dia todo.
*Com elas, os riscos de desabamentos e alagações por toda cidade. Sem contar com as epidemias de gripes e outros males.
*O Amazonas ainda sonha e permanecer na Série B do Brasileirão. Aderbal Lana é apenas um técnico, não um santo milagreiro.
*Bolsa em alta, dólar em queda. Os preços disparam nos supermercados, drogarias, feiras etc. e o governo federal fazendo mídia e vergonha em Belém.
*Falando nisso, a nossa Manaus ficou mesmo na condição de irmã bastarda, escondida no sótão, para que o príncipe William não a veja. Que horror.











