Como tudo começou. Fundada em 1669, Manaus nasceu como um forte de pedra e barro para proteger o Brasil das invasões estrangeiras. Com o tempo, a Fortaleza de São José do Rio Negro deu origem a um pequeno povoado, que em 1758 se tornou sede da Capitania de São José do Rio Negro. No entanto, em 1832 a vila foi rebatizada como “Manaós” em homenagem à tribo indígena que resistiu à dominação portuguesa.
Finalmente, cidade
Quando finalmente recebeu o título de cidade, em 24 de outubro de 1848, foi chamada de Cidade da Barra do Rio Negro. Somente em 1856 ganhou o nome Manaus.
A cidade então viveu seu apogeu no início do século XX, durante o ciclo da borracha, quando se tornou uma das mais ricas do Brasil. Portanto, essa riqueza permitiu grandes avanços, como a criação de bondes elétricos, sistemas de telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante. Por fim, hoje a Zona Franca de Manaus impulsiona a economia local, e a cidade combina suas belezas naturais com um legado arquitetônico de grande valor histórico.
Zona Franca viva
A Franca de Manaus (ZFM) ou Polo Industrial de Manaus (PIM)[1] é um parque industrial brasileiro localizado na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. Sua concepção foi dada com o decreto-lei número 3.173 de 6 de junho de 1957,[2] que criou uma zona franca para armazenamento ou depósito de mercadorias em águas tributárias do rio Amazonas. Após dez anos, foi revogado pelo decreto-lei 288 de 28 de fevereiro de 1967,[3] substituindo a lei anterior. Assim foi instituída a Zona Franca de Manaus, com o propósito de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância, a que se encontram, os centros consumidores de seus produtos.[4]
O Polo Industrial de Manaus é administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e abriga na atualidade cerca de 600 indústrias, especialmente concentradas nos setores de televisão, informática e motocicletas. Nos últimos anos, o polo recebeu um novo impulso com os incentivos fiscais para a implantação da tecnologia de televisão digital no Brasil.
Festa na Taba
E chegamos aos 355 anos e para comemorar esse aniversário, o legislativo municipal programou uma grande agenda de shows e espetáculos, com uma programação de 16 dias, que começou muito antes desta sexta-feira, que inclui atividades culturais e shows de atrações nacionais.
Durante os dias 10 a 20 de outubro, a Feira do Tururi precedeu o evento na Alameda Alphaville e Avenida do Samba. Agora, no dia 23 de outubro, a banda Raça Negra e o cantor Amado Batista sobem ao palco na Avenida Alameda Alphaville, entre as zonas Norte e Leste da capital, a partir das 19h.
Boi Manaus
Além disso, a tradicional festa Boi Manaus vai animar os dias 24 e 25 de outubro no Sambódromo, reunindo mais de 50 artistas. Entre as principais atrações, os bois-bumbás Corre-Campo, Brilhante e Garanhão, além de participações especiais dos bois Caprichoso e Garantido, prometem trazer ainda mais energia às comemorações.
O público poderá aproveitar uma programação diversificada que une cultura, música e tradição para celebrar a rica história da cidade. Vale ressaltar que, para isso, o trânsito em Manaus sofrerá algumas alterações.
Programação em 2024: veja atrações do aniversário de Manaus
23 de outubro
- 19h – Jéssica Lima
- 20h – Banda meu Xodó
- 21h – Lucas Moura
- 22h – Banda Raça Negra
- 23h – Amado Batista
- 00h – Felipe Lessa
24 de outubro
- Aniversário Gospel – no Anfiteatro da Ponta Negra com cantora Damares
24 e 25 de outubro
- Boi Manaus – Sambódromo