O meu amor, tem um jeito manso que é só seu…consciente de que a parada provavelmente tem que ser decidida antes do grid de largada, o senador Omar já se deu por vencedor. Por isso não assumiu a derrota no Congresso, com a criação de mais duas zonas francas em Brasília e Goiânia, nem ficou na cena do desenlace com aqueles que se preparam pra lhe conferir os estragos.

Nos tapetes do Sultanato
As malas de (des)ilusão já estavam arrumadas e a outra, a preta do Lula, precisa ser recheada para a próxima estação. Isso mesmo, haverá nova estação, Maria do Carmo Seffair Lins e um outro interessado estão cuidando para a próxima ocasião. Antes de decolar, Omar deixou sutilmente entendido a seus amarra-cachorros que a peleja vai continuar. E não há motivo de depressão, se não o palestino, não faria jus ao glorioso epíteto de glamouroso Sultanato de Omar.

A adaga e o Alcorão
O cara está tão focado no governo que quer tomar conhecimento da viadagem e galinhagem política entre os postulantes a polarização, uma encrenca que lhe escapa e não lhe mete mais medo de qualquer rabo-de-arraia, pois ambos lhe serão úteis no provável entrevero com quem se meter a besta para enfrentá-lo, uma encrenca que já começou e tem tudo para feder pois sabe que outros adversários aparecerão.

Duda é Omar Futebol Clube
Quanto as duas cadeiras (no sentido de objeto) do Senado em disputa, com a sua faz três, ceder para “A” ou “B”, é uma invenção dos desafetos, o Ganso já descartou a insanidade da concessão, pois lhe custou muito adquirir um instrumento de defesa do nosso modelo em Brasília. Vai manter o seu diário, mesmo que isso lhe dê prejuízo, pois precisa da ferramenta para enfrentar nossos inimigos. A conta depois se paga quando o cofre da reaproximação se abrir.

O fantasma da farda do coronel
Mas a grata satisfação ficou por conta do aceno que atropelou a tripla assessoria do governador Wilson Lima e do deputado Alberto Neto e o senador Plínio Valério que viu Maria do Carmo correr para o PL e dizer que vai apoiar Wilson Lima. Nem A nem B nem C chegou para convencer os patrícios de que os amigos do rei merecem freqüentar o andor, pois de santo nada têm depois de tanta calça arreada e demonstração de possíveis trairagem. Assim, né? Melhor chamar o coronel Menezão, com quem mantém uma relação amistosa de respeito e interesses comuns para o bem do Amazonas.