O Ministério do Planejamento e Orçamento oficializou que o salário mínimo será de R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026, representando um aumento de R$ 103 (6,79%) sobre o valor atual de R$ 1.518. Esse reajuste inclui um ganho real, ou seja, acima da inflação. O novo piso nacional começará a ser pago no salário de fevereiro de 2026, seguindo o cronograma habitual do governo.
A política de valorização do salário mínimo, restabelecida no ano passado, determina que o reajuste é calculado com base em dois fatores: a inflação acumulada (medida pelo INPC até novembro) e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Para 2026, foi considerado o PIB de 2024, que teve alta de 3,4%. Esse método assegura que o salário mínimo cresça acima da inflação, ampliando o poder de compra dos trabalhadores.
O impacto do salário mínimo transcende o mercado de trabalho, sendo referência para cerca de 59,9 milhões de pessoas no país. Além dos trabalhadores formais, o valor baseia aposentadorias, pensões e benefícios sociais como o BPC. Dessa forma, o aumento influencia diretamente a massa de renda, os gastos públicos e o consumo das famílias, especialmente as de baixa renda, em linha com a política governamental de conciliar valorização real com responsabilidade fiscal.











