Irregular na temporada, o Flamengo recebe o Talleres da Argentina nesta terça-feira (12) no Maracanã pelo Grupo H da Libertadores e quer uma vitória para recuperar a confiança e fazer as pazes com os torcedores.
A tensão entre time e torcida chegou ao seu ponto mais crítico na última sexta-feira, quando houve protestos na porta do ‘Ningo do Urubu’ e alguns jogadores foram muito cobrados e hostilizados.
A polícia teve que usar gás de pimenta para conter o tumulto e deteve um torcedor que tentou desarmar um policial.
Ao retornar ao Rio depois do empate com o Atlético Goianiense por 1 a 1 em Goiânia pelo Campeonato Brasileiro no sábado, o Flamengo montou um esquema de segurança reforçado no aeroporto para evitar um novo protesto.
“Temos que estar unidos, passar a mensagem de união e ser consistentes com nosso trabalho, porque acreditamos nele. É um momento de construção e tudo isso leva tempo”, disse o técnico do Flamengo, o português paulo Sousa.
Sousa, que chegou ao rubro-negro em janeiro, perdeu o título da Supercopa do Brasil para o Atlético Mineiro e o Campeonato Carioca para o Fluminense.
Apesar da estreia com vitória na Libertadores (2 a 0 sobre o Sporting Cristal do Peru), a torcida espera mais de um elenco que conta com estrelas como Gabigol, Bruno Henrique e David Luiz.
“Temos que acreditar na equipe, neste elenco. Quando as coisas não dão certo para nós, temos que ganhar confiança pouco a pouco”, disse o meia uruguaio Giorgian de Arrascaeta.
Além da pressão extracampo, Sousa terá vários desfalques na defesa: Rodrigo Caio, Gustavo Henrique, Pablo e Fabrício Bruno.
Contra o Talleres, o Flamengo terá pela frente um time também comandado por um português: Pedro Caixinha, que chegou em março ao clube argentino.
Motivado por estar pela primeira vez em 20 anos na fase de grupos da Libertadores, o time argentino venceu a Universidad Católica do Chile na primeira rodada.
No fim de semana, no entanto, foi goleado em casa por 5 a 1 para o Defensa y Justicia no Campeonato Argentino.
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