Localizado no km 21 da BR-274, o ramal do Pau Rosa guarda em sua história, casos de avistamentos de OVNIs e relações sexuais entre uma mulher e um ser das estrelas, nascendo dessa união intergaláctica, uma criança metade gente, metade tamanduá.
O ramal abrange 20 sub-vicinais ao longo de sua extensão, e cerca de 550 famílias vivem nas proximidades, entre produtores rurais e residentes. A região é conhecida pela produção de hortaliças e frutas, além de atividades como extração de madeira, artesanato, pecuária de pequeno porte e piscicultura. Mas nem sempre foi assim. Em 1993, quando o fato aconteceu, segundo Raimundo Dorgival Antunes, que conviveu com a criança, poucas pessoas moravam por lá.
Segundo ele, Lázara de Oliveira, a Lazinha, era uma jovem muito bonita, que morava em uma parte afastada com os pais, e de repente, apareceu grávida. De início, ninguém acreditou na história dela, de que uma noite saiu para o quintal para mijar e deu de cara com um homem de vestes brilhantes, louro, mas com o rosto bastante comprido, parecendo um animal. Seus pais a encontraram pela manhã desmaiada no mato. Ela disse que não lembrava de nada, até que aos poucos a memória dela foi voltando e ela começou a recordar do ocorrido.
“Ela contou que o homem a abraçou e ela, como que entorpecida, não pôde resistir às carícias dele. Disse que ele foi embora em um objeto de luz e falou que um dia voltaria para levar sua semente”.
De início, ninguém acreditou na história dela, principalmente quando a barriga dela começou a crescer e todos pensaram que ela inventou aquela história para encobrir o pai da criança, talvez alguém casado das imediações.
As suspeitas terminaram quando a criança nasceu, pois parecia um animal. Conforme foi crescendo, a criança não andava sobre os dois pés, mas de quatro, como se fosse um cachorro e sua boca era comprida.
Os moradores contam que um dia ela sumiu e depois de dois dias, Lazinha a encontrou com a lingua dentro de um formigueiro, com o rosto totalmente desfigurado, se alimentando das formigas.
Todo mundo começou a ter medo dela e já pensavam mesmo em tocar fogo na casa de Lazinha quando as duas sumiram, mãe e filha. Nazareno Oliveira, pastor evangélico que visitava as famílias do ramal, contou que na noite em que elas sumiram, viu de longe um objeto voador pairando em cima da casa, com uma luz estranha.
Os moradores passaram, então, a acreditar na história dela, do homem das estrelas, que voltou para buscar a filha e a mãe. Ainda hoje essa história é contada pelos moradores mais antigos do ramal.